Bahia vende jogadores para pagar comida e salários

Desde o início de sua história, o Bahia se acostumou a vender jogadores e não investir na estrutura do clube. Dados levantados desde 1987, um ano antes de se sagrar campeão brasileiro, mostram que o clube negociou mais de 40 jogadores entre empréstimos e transferências em definitívo e não construiu ou aumentou o patrimônio, demonstrando claramente que o Bahia pagou dívidas como alimentação e salário dos atletas ao invés de criar uma estrutura compatível com a grandiosa torcida.

Jogadores como Paulo Martins, vendido ao São Paulo em 1987; Zé Carlos, vendido ao Internacional em 1989; Charles e Marquinhos, vendidos ao Cruzeiro em 1991 e ultimamente Danilo Gomes, Rafael Bastos, Ueslei, Danilo Rios, Eduardo etc… fazem parte da lista que não se transformou em patrimônio tricolor.

O Bahia hoje vive em permanente crise financeira, jogando fora de Salvador e mantém o mesmo CT, em Itinga. A melhoria para a divisão de base foi construída pelo Banco Oportunity, sem dinheiro da venda de atletas. Informações do Bahia Noticia

Exame definirá amanhã futuro de Oliveira

Oliveira trota incansável ao redor dos campos do Fazendão há 20 dias. Trabalha apenas fisicamente, apesar de ter sido anunciado como primeiro reforço do Bahia para a Série B, a pleno vapor desde 10 de maio. O critério não é técnico. O funcionamento do coração segue como incógnita até a tarde de amanhã, quando um teste de esforço máximo dará parecer definitivo sobre a possibilidade ou não de continuar jogando.

Os primeiros exames apontaram pequena oscilação cardíaca, considerada normal entre os não atletas. Os médicos estariam apenas de sobreaviso, não fosse o histórico familiar do volante, 20 anos. “Estamos vigilantes, porque ele vem de uma família de cardiopatas.

Oliveira já foi submetido a exames de cintilografia (baseado em radiação), ecocardiograma (ultra-som do coração) e ressonância (diagnóstico por imagem), e está impedido de realizar qualquer treinamento pesado. O teste de esforço máximo vai apontar a capacidade de sobrecarga cardíaca possível. “Queria treinar junto com o grupo e não posso. Mas estou tranqüilo.

Apontado como um dos destaques do Campeonato Baiano atuando pelo Feirense, o volante chegou a ser relacionado às pressas para a estréia do Bahia no Brasileiro, contra o Fortaleza. Supriu a ausência de Alison, liberado para acompanhar os primeiros dias da filha recém-nascida, mas não jogou. E luta para retomar o cotidiano. “Essa é a minha chance. Quero entrar em campo e ajudar o clube. Tenho fé em Deus”. O contrato de Oliveira com o tricolor se estende até o dia 5 de maio de 2011.

Galvão surpreso com cobranças

O assunto recorrente ainda confunde Galvão. O bombardeio constante quanto à ausência de gols lhe soa estranho. “Cheguei faz pouco tempo e percebei que a cobrança aqui é grande com isso. Até conversei com o Cazarine. Fizemos apenas duas partidas juntos”. O atacante responde pela ineficiência dos antecessores. Com ele, 14 atletas foram testados na posição no primeiro semestre.

Sete permanecem no elenco do Bahia, mas um está prestes a bater em retirada. Reinaldo Aleluia retomou as conversas sobre a rescisão de contrato e deve acertar em breve, o que abriria espaço na folha salarial para reforços. Arturzinho aguarda ao menos um meia. No retorno de Santa Catarina, o treinador fez escala no Rio de Janeiro, de onde só retorna esta manhã.

De lá, falou sobre a mudança na postura da equipe e dos atacantes. “Primeiro, estou passando confiança para todo mundo. Fizemos um trabalho de finalização e isso vai fazendo com que o jogador se sinta mais confiante, preparado. O Cazarine fez um gol igual àquele durante os treinos da semana”, revelou. O camisa 11 perdeu chance incrível frente a frente com o goleiro do Criciúma caído, mas se recuperou no voleio que garantiu o segundo gol tricolor.

O treinador mantém postura adotada na Série C 2007. “Fico analisando a tabela, fazendo as contas…”. Em Santa Catarina, reestréia no comando da equipe, admitiu que a aposta era em empate. Sobre a disparada do Corinthians na dianteira, alerta: o alvinegro faz 25 de suas 38 partidas em São Paulo, graças aos outros seis representantes paulistas na Série B.Zagueiro deve estrear pelo Bahia

O técnico Artuzinho poderá contar com o retorno do zagueiro Alison para a partida contra o Paraná, lanterna da competição com três pontos. O atleta recuperou-se de uma fissura no dorso do pé direito que o deixou de fora dos jogos disputados pelo Bahia nesse início de Série B. Em compensação, Marcone, outro titular da defesa no Estadual, dificilmente estará à disposição do treinador para a partida do próximo sábado, no estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana. O atleta permanece em fase de recuperação do tornozelo direito, atingido na derrota do time tricolor contra o Grêmio Barueri.

Outro desfalque é o lateral-esquerdo Ávine, que cumprirá suspensão automática por ter recebido o terceiro cartão amarelo. O atleta foi utilizado como meia atacante no triunfo do último sábado por 2 a 1 contra o Criciúma em pleno estádio Heriberto Hulse.

Na lateral direita, Thiago Maciel que foi contratado recentemente junto ao Vasco, será testado. O rendimento de Luciano Baiano não agradou Artuzinho, que esperava maiores investidas ao ataque pelo setor. A delegação tricolor chegou a Salvador no início da tarde deste domingo. Com informações do Correio da Bahia

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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