Mancini: “Tivemos dois jogos distintos em cada tempo”

A derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro não foi vista apenas com lamentação por Vágner Mancini. O técnico do Vitória acredita que sua equipe foi bem, principalmente no segundo tempo, e vê a oscilação na etapa inicial como chave para o resultado no Barradão.

“Cometemos uma série de erros no setor defensivo primeiro tempo. Oscilamos um pouco, depois fomos bem dos dez aos 25 minutos e depois oscilamos de novo. No segundo tempo, acho que a gente foi bem, tanto que a torcida apoiou e nos aplaudiu no final do jogo. Por isso, acho que tivemos dois jogos distintos em cada tempo”, definiu.

Apesar da boa impressão que teve de seus comandados, contudo, Mancini “torceu o nariz” para os responsáveis pela marcação na intermediária rubro-negra. Segundo o treinador, o Leão da Barra propiciou aos mineiros chances de se utilizar de sua principal arma: os lançamentos para os rápidos atacantes.

“Foram muito erros, principalmente no primeiro tempo. O setor defensivo deu as chances que o adversário desejava. A zaga muita vezes subiu demais e deu espaço para que o adversário fizesse os lançamentos”, reclamou.

Críticas à parte, Mancini aprovou quem entrou durante a partida. “Mantivemos a base que conquistou o Baiano e vários jogadores chegaram também. Todos vão ter oportunidade porque é importante o grupo saber que para fazer uma boa Série A vamos precisar de todos”, previu.

Primeiro livro sobre a história do Vitória será lançado dia 13

No dia em que o Vitória completará 109 anos de vida, 13 de maio próximo, será lançado, finalmente, o primeiro livro sobre a história completa do Vitória. A autoria é do jornalista Ricardo Azevedo, que já foi responsável pela edição da revista do clube.

“Esperava fazer este lançamento há três anos, mas, com os rebaixamentos inesperados ocorridos no Campeonato Brasileiro, adiei o projeto”, revela o autor. De fato, o livro, que foi dividido numa trilogia, já tem suas duas primeiras partes prontas desde 2004, cobrindo 80 anos de história.

Este primeiro livro, chamado de “Tradição”, vai percorrer o período de 1899, ano da fundação do clube, até 1939, último ano em que somente amadores vestiram o uniforme rubro-negro nos gramados. “Tive de dividir o projeto, pois, como primeiro livro sobre o assunto, não quis fazer recortes na história”, explica.

Além de não haver recortes temporais, Ricardo também não distinguiu modalidades no livro. “Esta obra conta uma história do Vitória em suas participações nas diferentes modalidades. Com isso o leitor vai saber que o clube inaugurou quase todos os esportes na Bahia, como futebol, remo, natação, atletismo, tênis, basquete e pólo aquático”, diz o autor.

Outra característica da obra é a contextualização dos fatos. Com o distanciamento temporal, isso se tornou inevitável, segundo o autor. “Sem isso, dificilmente alguém iria compreender o real valor das atitudes daqueles homens no início século passado”, diz.

“Tradição” chegará às livrarias para preencher uma grande lacuna da literatura esportiva sobre o futebol brasileiro, onde o Vitória é um dos precursores, e sobre o esporte baiano em geral. Uma obra para rubro-negros, pesquisadores e para quem gostar de uma boa história.

Eu sou um nome na história – A história do Esporte Clube Vitória
Livro I: Tradição. 1899 – 1939: dos primeiros títulos ao fim do amadorismo.
Autor: Ricardo Azevedo
Editora: Alpha Co. 217 páginas.
Lançamento: 13 de maio, na Loja do Vitória (Ed. Capemi, térreo)
Valor: R$ 40,00 Vitória pode repatriar Leandro Domingues

Pouco depois de anunciar o afastamento de Leandro Domingues por indisciplina, a diretoria do Cruzeiro já vem recebendo sondagens de clubes interessados no meia. Coritiba, Botafogo e Vitória são alguns dos times que demonstraram interesse em contar com o jogador.

O clube baiano, inclusive, ainda detém 50% dos direitos econômicos do jogador e vai tentar com os dirigentes da Raposa o seu retorno a Salvador.

Dirigentes cruzeirenses já declararam que o jogador não faz mais parte dos planos para o restante da temporada e estaria disponível para ser negociado. Sabendo disso, o presidente do Vitória, Jorge Sampaio, declarou que irá tentar “repatriar” o jogador.

-Temos total interesse em contar com o Leandro Domingues de volta. Já conversei com o Zezé Perrella e manifestei este desejo. É um jogador que ficou aqui no Vitória 11 anos e nunca deu problema algum. É um ídolo que a torcida jamais esqueceu. Vamos ver o que acontece – disse o dirigente do time baiano

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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