O técnico Vágner Mancini está na encruzilhada. Seu trio ofensivo formado por Ramon, Marquinhos e Rodrigão – que tanto deu resultado no Baianão (juntos, fizeram 19 gols) – não foi eficiente nas duas primeiras rodadas do Brasileiro e perdeu crédito.
Como os três estavam machucados, o treinador foi obrigado a escalar uma trinca reserva para o duelo com o Figueirense. O ataque só poderia piorar, não é? Nada a ver. Show de bola e goleada de 4 a 0 para o Leão.
Agora, eis a questão: confiar no trabalho desenvolvido desde sua chegada no Barradão e manter o que vinha dando certo no Estadual ou apostar na nova formação, que deu um impulso para o Vitória na Série A?
Mancini desconversa, dizendo que todos têm 50% de chance de atuar, mas quase se entrega ao afirmar que os que jogaram contra o Figueira estão em melhores condições física e técnica.
No coletivo realizado ontem no Barradão, mais uma prova de que Ramon, Marquinhos e Rodrigão terão que se esforçar muito para voltar à equipe principal. Os três começaram a atividade no time de baixo, mas estão na lista dos 18 relacionados para a viagem desta sexta à tarde.
Entre eles, o que tem mais chance de iniciar o jogo de domingo, contra o Ipatinga, é Marquinhos. Primeiro, porque Muriqui, seu concorrente, foi o que menos se destacou do setor ofensivo que massacrou o alvi-negro catarinense. Além disso, o garoto foi bem no treino, marcou um gol pelo time reserva e logo tomou o lugar do carioca.
Outro que mantém esperanças é Ramon, mas elas são pequenas. O armador entrou no time titular no finalzinho, mas no lugar de Jackson, que tem sua posição garantida. A mudança teve cara de experiência para o decorrer da partida.
Já Rodrigão pode se preparar para vestir a camisa 18. Dinei foi titular durante todo o coletivo e fez o único tento do time de cima, que perdeu por 2 a 1. Pelo menos, Rodrigão também deixou o dele, o gol da vitória dos reservas. Daniel Dórea, do A TARDE
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