Colombiano quer manter tradição no Vitória

Com a contratação do goleiro colombiano Julian Víafara, o Vitória volta à antiga tradição de importar jogador estrangeiro. Na gestão anterior, aconteceu a maior safra. Foi um marketing que deu certo na maioria das vezes. Nos anos 90, vieram os sérvios Petkovic e Osmanowick, o colombiano Aristizábal, os argentinos Gustavo Sandi e Ivan Gabrich, o uruguaio Hernandez, o peruano Flávio Maestri e o japonês Minouro. Os atacantes Petkovick e Aristizábal brilharam e deixaram a marca de goleadores nas redes adversárias. Os outros deixaram poucas lembranças.

Nos anos 80, o imigrante nigeriano Richard Daddy, o Ricky, se tornou grande ídolo do torcedor do Vitória. Desconhecido no América Carioca, deu certo na Toca do Leão. Defendeu o rubro-negro nos anos 84/85 e fez 75 gols em 96 jogos disputados. Ricky reside hoje em Salvador, em Vilas do Atlântico, e toca a vida como empresário e procurador de jogador de futebol. Na mesma década, o Leão importou os zagueiros uruguaios Moas e Dorotéo Silva e o atacante argentino Villar. Não deram certo.

Os torcedores cinqüentões não esquecem dos argentinos Andrada e Fischer, goleiro e centroavante, respectivamente, que fizeram sucesso nos anos 60. Fischer era um atacante rápido, de boa estatura e que fez muitos gols de cabeça.

O atacante Marcelo Moreno, boliviano naturalizado brasileiro, foi o último contratado. Veio através do ex-dirigente rubro-negro, Sinval Vieira, para as divisões de base. No ano passado, foi negociado por R$800 mil para o Cruzeiro, onde faz sucesso e é um dos artilheiros da equipe.

Depois de Andrada, que ficou na história do futebol mundial por ter tomado o gol 1000 do Rei Pelé, o Vitória trouxe quase 30 anos depois o goleiro italiano Jean Paolo: pura decepção. Agora é a vez de Julian Víafara, compatriota de Higuita. A diferença é que Higuita ficou famoso na seleção principal do seu país e disputou Copa do Mundo. O currículo de Víafara é bem menor (disputou o sul-americano da categoria sub-20 e o Torneio de Toulon). No futebol colombiano, atuou pelo Independente de Medelin e o América de Cali, último clube antes de ser contratado em 2006 pelo Atlético-PR. Ele espera ter chances no time principal do Vitóriia e conquistar o coração da torcida com grandes defesas. Com informações do Correio da Bahia

Delegação rubro-negra vai à Colina Sagrada nesta quinta-feira
Dirigentes, jogadores e Comissão Técnica do Vitória vão subir nesta quinta-feira a Colina Sagrada para agradecer ao Senhor do Bonfim, padroeiro do Estado, a conquista do título de bicampeão baiano. A missa será celebrada às 9 horas. A iniciativa é do presidente Jorge Sampaio, devoto do Senhor do Bonfim, nascido e criado na Penísula de Itapagipe, e que costuma freqüentar a igreja A Igreja de Nosso Senhor do Bonfim foi construída por escravos, entre 1750 e 1754, por iniciativa do escravocrata e sargento-mor Antônio José de Campos. O templo possui estilo colonial, paredes de taipa de pilão (cascalho e saibro socados) e piso de aroeira. Na capela-mor estão sepultados Antônio José de Campos e a esposa. A arquitetura colonial e a arte sacra são os atrativos para os turistas.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário