Ruy Accioly está vetado no clássico.

Quando você perdeu a posição? “Quando a pia caiu e cortou meu pé”. A frase do lateral-direito do Bahia, Luciano Baiano, não é das melhores. O joelho já não incomoda mais, porém a reserva, muito. Depois do acidente caseiro que o levou até a tomar pontos, está recuperado e esquentando banco. O jogador andou anunciando que pode deixar o clube, mas prefere analisar a questão depois do Campeonato Baiano, em prol do Bahia

O Zagueiro Valdomiro não levou o ônibus do Bahia, mas jogou duro com o clube. O acordo para pagamento de aproximadamente R$27 mil da dívida trabalhista previa multa de 100% em caso de atraso. O beque acionou a cláusula e o tricolor foi obrigado a pagar mais de R$50 mil – valor estimado do buzu que seria posto em leilão no próximo dia 23. A amigos mais próximos, Valdomiro teria dito algo como: “Se eles não me pagassem logo, iam ter que me dar o Fazendão”.

Recreio dos tricolores

O Folclore de Ruy Accioly está vetado no clássico. A determinação não é do Bahia, mas do Tribunal de Justiça da Bahia (TJD-BA). O diretor de futebol foi punido com 30 dias de suspensão por ofender o árbitro da partida com o Colo-Colo, em Ilhéus, na primeira fase do Campeonato Baiano. Seguindo-se o determinado, o dirigente não poderá freqüentar as dependências do Barradão que tem acesso ao campo. Ou seja, não terá chance de se deleitar (ou não) no estádio que batizou como “recreio dos tricolores”.

Tapete neles!

Imagine um julgamento em que a advogada de defesa torce por suspensão do seu representado por três jogos em vez de apenas dois. Estranho, mas uma punição maior foi mesmo melhor no caso do julgamento de Elias. É a estratégia do “efeito suspensivo”, prática legal, é bom que se diga, mas um tanto quanto confusa. O Bahia recorreu da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-BA) e, “como a pena excede duas partidas”, o meia canhoto tem direito de atuar enquanto não é julgado o recurso. Está liberado para jogar justamente o Ba-Vi de logo mais, o que deve ter deixado o pessoal do Vitória fulo da vida. Tapete neles!

Comissão de ética

Na última reunião do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Vitória, foi aprovada a criação de uma comissão de ética, tendo sido escolhido, inclusive na própria sessão, os seguintes membros: os advogados Juarez Wanderley, Raimundo Dias Viana e José Renato Oliva da Matos, o coronel PM Cristóvão Rios e o empresário Moisés Costa Andrade. Caberá a essa Comissão de Ética coordenar, avaliar e emitir parecer sobre faltas atribuídas aos conselheiros, destacando-se as ausências em justificativas, às suas reuniões, ajuização de ação contra o Vitória, veicular expressões ofensivas contra o clube ou divulgar informação sobre sua vida, de caráter reservado, podendo a comissão opinar pela perda do mandado do conselheiro.

Desafio à agilidade

A Decisão da comissão disciplinar da FBF, que puniu o meia Elias por três jogos, resultado benéfico para o Bahia, que, através do recurso do efeito suspensivo, vai escalar o jogador no clássico desta tarde, no Barradão, deixou espantados todos no Vitória. Surpreso, o presidente do clube, Jorginho Sampaio, ficou indignado como tudo aconteceu favorável ao adversário. O dirigente lança um desafio aos membros do Tribunal de Justiça da FBF que tenham a mesma agilidade para julgar até sexta-feira o pedido de efeito suspensivo do rival. O dirigente disse que se Elias não for punido e ficar de fora do Ba-Vi de domingo, em Feira de Santana, não haverá mais sentido ele cumprir pena no estadual que está na fase final.

Doping financeiro

Um incentivo a mais para os jogadores e integrantes da comissão técnica do Vitória no jogo de hoje, contra o Bahia. O clube vai pagar, depois de amanhã, com o dinheiro da renda do clássico, os 50% restantes da premiação pelo acesso do Leão à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Para o pessoal de apoio, no entanto, será paga a primeira parte. Nos planos da diretoria, durante o Brasileiro, cada funcionário do departamento de futebol receberá o quarto salário. A promessa foi feita pelos dirigentes, que garantem que será cumprida.

Barradão interditado

Basta um resultado ruim para Bahia ou Vitória para o torcedor exercitar sua veia humorística. Depois do empate por 5×5 entre o rubro-negro local e o Vitória da Conquista, com direito a show e dois gols do atacante Tatu, um tricolor saiu com a seguinte pérola: “O Ba-Vi não vai acontecer no Barradão, pois o estádio foi interditado, devido aos vários buracos deixados no campo por um tatu de Conquista”

Pânico no Vitória

Pouca gente soube, mas foi um quadro médico atípico que tirou o zagueiro Du Lopes do Vitória. Ele chegou a assinar contrato, mais rescindiu o vínculo com pouco tempo. Motivo: manifestou a síndrome do pânico e não teve mais condições de permanecer na cidade, nem no clube. Du Lopes entrou em acordo com a diretoria e rescindiu o contrato. Em um determinado dia, o zagueiro chegou a ser conduzido a um hospital pelo lateral Evanilson às 4h da manhã.Coluna Dividida – Correio da Bahia desde domingo

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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