De olho na Copa do Mundo de 2014, o presidente da CBF – Confederação Brasileira de Futebol – Ricardo Teixeira tomou uma medida importante e polêmica, nesta sexta-feira: a probição da venda de bebidas alcoólicas em todos os estádios do país, a partir do Campeoanto Brasileiro, das Séries A e B, depois seguida à Série C.
Além disso, passa a ser obrigatória a existência de laudos técnicos dos estádios, completos e detalhados. Estas medidas fazem parte do primeiro Adendo ao Protocolo de Intenções sobre combate à violência e segurança nos estádios. A decisão foi assinada por Teixeira e pelo presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério
Ricardo Teixeira tentou explicar a medida, que vai gerar insatisfação nas poderosas indústrias do setor:
“Não tenho dúvidas de que tal prática vai gerar um grande resultado. Uma pesquisa feita pelo Ministério Público já demonstrou que em estádio onde não existe bebida alcoólica, a queda da violência é apreciável.”
O presidente da CBF também manifestou o desejo de convocar as Forças Armadas para ajudar na segurança da Copa do Mundo de 2014, que está confirmada para o Brasil. Ele justificou sua posição pelo simples fato de que as recentes sedes fizeram uso deste mesmo expediente e com sucesso. Foi assim na França, em 1998, e na Alemanha, em 2006.
Quem infringir vai para fora
Assim, qualquer pessoa flagrada consumindo bebida alcoólica no interior dos estádios durante competições organizadas pela CBF deve ser retirada do local. E se ela causar tumulto, será encaminhada para o Juizado Especial Criminal.
Além disso, de acordo com a norma, somente terão validade os laudos em que estejam discriminadas as condições de segurança e higiene do estádio, não se aceitando declarações, autorizações e meras comunicações.
Lei de probiçao já existe em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Ceará. Se o clube mandante ignorar tal determinação, a punição vai extravasar os limites do tribunais esportivos. A CBF quer ir mais longe: pretende achar uma maneira de proibir a venda de bebidas nas redondezas dos estádios.
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