Bahia procura reforços, Vitória sonha com Nadson e Juazeiro se ferrou!

Volta de Nadson

A volta do centroavante Nadson é um velho sonho da diretoria rubro-negra. O jogador, que está no futebol coreano, esteve em Salvador na semana passada, assistiu a partida do Vitória contra o Conquista e chegou a conversar com os dirigentes. Só que, após se submeter a uma série de exames, ficou constatado que o jogador ainda vai precisar de um bom tempo para voltar a atuar. Nadson fez uma cirurgia no tornozelo e ainda tem problemas no local. Por causa disso ele está há oito meses sem atuar. O Cruzeiro e o Corinthians também estão querendo o atacante, mas ainda não tem nada definido.


Dinheiro do empréstimo de Índio

O empréstimo de Índio para o coreano Gyeongnam FC, por US$500 mil, causou alegria geral no CT do Barradão. As finanças no clube não andam boas e a entrada dessa grana vai aliviar os compromissos em atraso e que estão sendo cobrados por muitos credores. Com o dinheiro, a diretoria terá, enfim, condições de pagar a premiação que foi prometida no ano passado pelo acesso do Vitória à primeira divisão do futebol nacional. O ex-técnico e ex-auxiliar Vadão e Gersinho, respectivamente, jogadores e alguns graduados já receberam pelo menos 50% da gratificação. Outros, principalmente o pessoal de apoio, foram discriminados e não receberam um centavo sequer. A entrada do dinheiro coreano passa a gerar muita expectativa.


Corrida por reforços e contratos curtos no Bahia

O Bahia ainda procura ao menos dois jogadores para completar o grupo que disputa as finais do Campeonato Baiano. O técnico Paulo Comelli quer mais um meia e o nome de Ricardinho voltou a ser ventilado. O jogador recebe cerca de R$35 mil no Paulista-SP, mas o acordo não está descartado. A duas rodadas do encerramento da primeira fase do Campeonato Paulista, o time de Jundiaí está a quatro pontos da zona de rebaixamento e, caso fuja definitivamente da degola, pode facilitar o negócio.

O prazo para inscrições no Campeonato Baiano se estende até o dia 3 de abril e o tricolor segue de olho no mercado. O lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro, 11 gols no Campeonato Paulista da Série A-2 pelo Atlético de Sorocaba, estaria em observação. É bom lembrar que o time de Sorocaba é conhecido do tricolor. Foi de lá que veio o também ala canhoto Adilson na temporada passada. Meia do Vitória da Conquista, Rafael é outro a quem o clube dá atenção, mas pensando no Brasileiro da Série B.

Com o pires na mão, a diretoria do Bahia tem dado preferência aos contratos curtos, com pequena margem de erro. O elenco atual tem sete jogadores com contrato vencendo até maio, ao final do Campeonato Baiano. Anote a lista: Darci, Daniel, Fábio, Santiago, Rivaldo, Pantico e Jorginho _ este último com vínculo apenas até o próximo dia 8. Os recém-chegados Cléverson e Cristiano assinaram até o final de junho. Os termos aditivos estão na gaveta, mas não é todo mundo que fica até o final da temporada.
Humildade

Ao dirigir as primeiras palavras para os jogadores, depois de ser apresentado ao grupo, Vágner Mancini pediu a todos o máximo de esforço e muita compreensão nesse início de trabalho porque terá pouco tempo para ajustar o time em duas competições paralelas, a vaga na Copa do Brasil na disputa de quarta-feira, contra o Paraná, e as finais do Campeonato Baiano. A compreensão que ele pede é dirigida principalmente aos jogadores que não forem relacionados para a concentração e também não ficarem no banco de reservas.

Vágner Mancini dispensou para os seus comandados o rótulo de ser tratado como professor. “Quero ser chamado de Vágner, Vágner Mancini ou mesmo Mancini. Professor é quem dá aula” e referiu-se aos profissionais da preparação física (Márcio Meira, Ednilson Sena, Jorge Lago e o fisiologista Alexandre Dortas). “Dispenso ser chamado de professor porque não dou aula de futebol”.

A seqüência de Ferreira

Desde 2004, nenhum clube do interior termina à frente do time treinado por José Ferreira. Note as dificuldades de Bahia e Vitória e imagine o interior. Sem patrocínio ou estrutura. A seqüência começou no Campeonato do Interior de 2004, único título da Catuense: vaga na Copa do Brasil. Continuou em 2006, campeão pelo Colo-Colo: Copa do Brasil e Série C. Em 2007, Atlético de Alagoinhas: Série C. Ferreira assumiu o Itabuna na 11ª rodada. São seis vitórias, três empates e uma derrota. O aproveitamento de pontos está em 70%. Inferior apenas aos de Paulo Comelli e Elias Borge: 74,6% e 71,43%. Ferreira, 39 anos, precisa apostar na continuidade para deslanchar na carreira. São 11 clubes em seis anos como treinador _ teve um retorno ao Atlético.

Juazeiro em Petrolina

A diretoria do Juazeiro “montou” o Petrolina para a disputa do acesso do Pernambucano, em 2007. O desejo era economizar nos salários e deixar os jogadores em atividade. Acontece que o clube da cidade vizinha, ajudado pelo “tapetão”, foi promovido. Como o presidente do Juazeiro, Eládio Júnior, esnobou parte do elenco, tentando parcerias com Cruzeiro, Goiás e Fluminense, a tropa ficou do outro lado da margem do Velho Chico. O Juazeiro foi rebaixado. O Petrolina, com 16 “ex-baianos”, se mantém por lá. Na lista: Ari e Maicon, goleiros; Índio e Daniel Piau, laterais; Jarbas, Rangel, Jauni, zagueiros; Gama, Rincon, Janílson, Alan, Wescley, meias; Joninhas, Ciel, Serginho e Elder, atacantes.Coluna Dividida/Correio da Bahia

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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