Um fato lamentável registrado na partida entre o ECPP Vitória da Conquista e E.C. Bahia terminou no DISEP – Distrito Integrado de Segurança Pública. O Atacante Reinaldo Aleluia, do Bahia, proporcionou um momento triste e que há muito luta-se para acabar dentro do futebol mundial, a discriminação. Ele chamou o atacante Tatu de “macaco” durante a partida.
Informado a respeito do assunto, o presidente Ederlane Amorim comunicou o fato ao comandante do policiamento, e, logo após o jogo o atleta recebeu voz de prisão e foi levado para a delegacia.
Como não havia um delegado de plantão no momento, o atleta alviverde e o atacante do Bahia prestaram depoimento e em seguida Reinaldo Aleluia foi liberado para reintegrar-se ao elenco tricolor. Mas, um processo será instaurado para apuração dos fatos e o departamento jurídico do Vitória da Conquista dará todo o acompanhamento necessário para que esse fato lamentável seja julgado e que a justiça determine a punição para este tipo de atitude, que é algo lastimável, principalmente vindo de um atleta experiente e que atua por um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro.Júnior PatenteReinaldo nega
“Foi um mal entendido do atleta do Conquista. Talvez ele queira justificar a derrota do time dele daquela forma para o presidente, agindo daquela maneira. Não tem como eu desfazer de um companheiro de trabalho da mesma raça que eu”, disse.
Aleluia ainda completou: “Ele já caiu em contradição porque a princípio ele tinha acusado o Rogério, depois reverteu e falou que fui eu que acusei ele de “macaco”. Nós estamos vivendo em um país onde estamos na luta contra o racismo e não teria porquê eu desfazer de um amigo meu negro porque eu também sou negro”.Leia também – Reinaldo Aleluia nega injúria racista