Embalado após superar o arqui-rival Vitória por 1 a 0 no Barradão, o Bahia volta a campo nesta quarta-feira, contra o lanterna Poções, no estádio Armando Oliveira, buscando disparar na liderança do Campeonato Baiano. Em caso de triunfo, o Tricolor abre sete pontos de vantagem para o Rubro-negro.
O duelo com o Poções é válido pela 14ª rodada do Estadual e foi antecipado por causa da estréia do Bahia na Copa do Brasil, marcada para o próximo dia 27. Para este duelo, o técnico Paulo Comelli tem uma dúvida no meio-campo: o volante Rogério deixou o Ba-Vi com dores nas costas e pode ser vetado. Assim, Emerson Cris, Rivaldo e Williams brigam por duas vagas no setor. Independente da formação que mandar a campo, o treinador tricolor quer que o time mantenha a humildade mesmo diante do último colocado do Campeonato Baiano. “Um triunfo no clássico nos dá moral, mas temos que manter os pés no chão”, alertou Comelli. Quem também adota um discurso humilde é o goleiro Darci, que parou o ataque do Vitória no clássico e atraiu os holofotes nos dias seguintes ao triunfo sobre o arqui-rival. “O jogador tem que saber lidar com os elogios e as críticas. Eu sei que ainda tenho que melhorar”, afirmou. Além de Bahia x Poções, mais dois jogos pelo Campeonato Baiano acontecem nesta quarta, ambos adiados na oitava rodada. Quarto colocado no Estadual, com 17 pontos, o Atlético de Alagoinhas tenta colar nos líderes ante o Juazeiro, fora de casa, enquanto Fluminense e Ipitanga se enfrentam em Feira de Santana.
Jogadores do Bahia se engajam na luta pela doação de órgãos
Nesta quarta-feira (13), na partida contra o Poções, pelo campeonato baiano, os jogadores do Esporte Clube Bahia vão se engajar na luta pela doação de órgãos. Eles estarão vestindo uma camisa com o slogan Doe órgãos! Doe vida!. A campanha da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) faz parte da estratégia para aumentar o número de doações de órgãos na Bahia.
Existem hoje no estado 3,9 mil pacientes em lista de espera para transplante. Segundo o médico Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplante, da Sesab, um dos problemas é a negativa dos familiares dos potenciais doadores, que na Bahia é o dobro da maioria dos outros estados brasileiros.
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