Com mais essa pisada na bola do pessoal do Bahia, deixando escapar forte ingerência dentro do tricolor por elementos da imprensa, certamente tende a desestabilizar mais ainda as “coisas” lá pelo Fazendão.
Quando tudo parecia, poderia melhorar, eis que fortes pressões podem terminar de afundar o já combalido time na segunda divisão, impedindo quem sabe sua ascensão imediata à Série A, junto com o Corinthians o outro destaque da competição que se avizinha.
A Fonte Nova, parceira de tantas jornadas do esquadrão de aço ruiu seu anel superior por conta do descaso de anos a fio em sua manutenção e uma falta de responsabilidade ainda maior de Bobô, que sabedor da provável tragédia, fechou os olhos, como a se esconder das pressões externas que adviria da atitude de uma liberação parcial, bom dizer que, até o E. C. Bahia também fazia gerência no sentido de tal liberação o que não isenta o incompetente Bobô, já que é o gestor direto do Estádio, o responsável.
Tivesse o governo Wagner um compromisso maior com a sociedade baiana o afastaria imediatamente, insensível, o apóia e tenta transferir o foco do problema fechando integralmente àquela praça esportiva, aproveitando-se da comoção social, quando podia fazê-lo parcialmente, permitindo o uso da parte inferior até que o Estádio Roberto Santos (Pituaçú) pudesse socorrer o campeonato baiano que se avizinha, deixando esta fantástica implosão para o momento apropriado. Mas não, sacrifica a todos numa decisão demagógica e insensível.
Qualquer que seja o Técnico anunciado pela Direção do Bahia, querendo ou não, ficará a pecha de ter sido acordado com tais elementos da imprensa que inclusive já se adiantaram que vão antecipar o nome do contratado, divergindo com todos os outros canais de comunicação numa atitude que tende a se acirrar de vez esses ânimos em detrimento do E.C.Bahia.
Tivesse peito, a atual Diretoria do Bahia, licenciaria o Clube imediatamente do Campeonato Baiano, não indicava praça esportiva para a competição, colocava as camisas na naftalina e deixaria o circo pegar fogo, transferindo a responsabilidade aos que decidiram essa liquidação do Bahia ou em última análise disputaria o campeonato baiano com os jogadores da base.
Rui Carvalho
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