Com a palavra, um rejeitado

Enquanto o Vitória, ou melhor, os dirigentes são atacados pelas contratações de risco para a próxima temporada, como fica os atletas que também acabam apedrejados pela opinião da mídia e da torcida? Sem dúvida, o atacante Harley será o mais cobrado em 2008, pelo fato de ser considerado o mais limitado reforço dos dirigentes atuais.

“Agora eu tenho que engolir calado. Não posso provar nada enquanto não entrar em campo pra calar muita gente que duvida da minha capacidade“, lançou Harley. O atacante admite que seu desempenho no Bahia não seria digno de contratação para um time de Série A. Entretanto, o baiano tem a explicação. “Não fui bem aproveitado no Fazendão. Eu não tive a oportunidade que merecia para mostrar minha capacidade“.

Sobre a falta de oportunidade no Bahia, Harley lança um nome: Arturzinho. Segundo o nativo de Nazaré das Farinhas, o ex-técnico tricolor gostava de confusão e acabava implicando com alguns jogadores, como o próprio atacante.

Sobre o Bahia, Harley só diz ter uma mágoa. “Até hoje eles não pagaram meu mês de novembro, o 13º e premiação. Será que é porque eu assinei com o Vitória? Eles dizem que estão sem dinheiro e estão aguardando a venda de um jogador pra me pagar“, alegou Harley, que diz ter ainda R$ 30 mil presos no tricolor, além de problemas com a carteira de trabalho.

O jogador também desmentiu que seu empresário seja Vampeta. “Ele é da mesma cidade e um grande amigo. Consegue clubes pra mim só por amizade“. Parece que o amigo maior de Harley é o diretor de futebol, Renato Braz. “Braz que me procurou e indicou, pois gosta e confia no meu futebol “.

Moisés Suzart, do A TARDE

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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