Bobô: “A Sudesb não tem poder para liberar estádio ou não”.

“A Sudesb não tem poder para liberar estádio ou não”. Com estas palavras, o superintendente do órgão, Raimundo Nonato Tavares da Silva, livrou, nesta quinta-feira, 13, à noite, a autarquia estadual de qualquer tipo de culpa pelo desabamento de uma laje de 5 x 0,78 m da Fonte Nova, no último dia 25 de novembro.

A declaração de Bobô aconteceu momentos após deixar o Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), onde prestou o mais longo e misterioso depoimento do inquérito que investiga a morte de sete torcedores tricolores no empate sem gols com o Vila Nova. Depois de não comparecer por duas vezes ao local (segunda-feira passada e quinta-feira pela manhã, conforme relato da delegada Marilda Marcela da Luz), o ex-craque demorou pouco mais de cinco horas até atender a uma ávida imprensa na sede da Secretaria de Segurança Pública.

Quando a porta se abriu, quem primeiro surgiu foi a própria delegada, devidamente sabatinada pelos repórteres. “Segundo ele, a desinterdição do estádio foi obra do STJD”, disse, referindo-se ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, autor meses antes da interdição, no final de outubro de 2006, impulsionado pela invasão da torcida do Bahia em um jogo contra o Ipatinga.

Em seguida, enquanto confirmava a tese, Bobô lembrou que o documento de desinterdição se deu ainda em dezembro. Portanto, na gestão anterior da Sudesb, ora comandada por Marcos Cavalcante.

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Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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