Na manhã desta segunda-feira, engenheiros civis estiveram no Estádio Fonte Nova, em Salvador, para uma vistoria após a maior tragédia do futebol brasileiro em que morreram sete pessoas e mais de 40 ficaram feridas. Os profissionais garantiram que o laudo da causa desta tragédia sairá dentre três semanas.
Quem também esteve no estádio foi o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) que interditou o estádio. Nesta segunda-feira ele foi à Fonte Nova para avaliar a tragédia acompanhado do ministro dos esportes, Orlando Silva.
“Nunca recebemos nenhum documento sobre a precariedade que estava o estádio. Foi uma fatalidade. Uma falha estrutural”, disse o político.
O ex-craque Bobô, hoje superintendente de esportes do Estado também lamentou o ocorrido e lembrou que foi criticado quando quis construir um novo estádio.
”Muita gente me criticou, mas a Fonte Nova é um estádio muito antigo, ultrapassado e sem manutenção”, concluiu o ex-jogador.
A tragédia no Estádio da Fonte Nova, domingo, em Salvador, acabou se confirmando como a maior tragédia do futebol brasileiro. Após avaliação das autoridades, sete mortos e mais de 70 feridos. Nesta segunda-feira, das mais de 30 pessoas que estavam internadas, apenas nove continuam sob cuidados médicos. Em princípio, nenhuma correndo risco de vida.
Não se sabe ao certo, mas muitas pessoas despencaram da arquibancada, aos 35 minutos do segundo tempo, quando Bahia e Vila Nova-GO empatavam, por 0 a 0. É normal os torcedores pularem muito, inclusive porque neste setor costuma ficar a Torcida Bamor, uma das organizadas do tricolor baiano. A queda é em torno de 15 metros.AFI
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